domingo, 30 de novembro de 2014

Sempre tive medo de altura
Só de pensar nos brinquedos do parque
Meu temor transfigura
Sempre tive medo da sorte também
Porque pra mim ela não existe
Existe uma vibração positiva
Uma coisa sensitiva
Um cuidado de Deus
Mas aí eu fico surda
Me dá agonia
Não sei ler os sinais
Ele falou comigo em libras num sonho
O que aquilo queria dizer?
Era um sinal para amanhã
Era um segredo?
Era uma sorte encoberta?
Ah! Eu não sei...
Que desespero sentir essa tontura
Eu tô no alto da torre
Meus sentimentos também
Estão a mostra
Postos a mesa com a minha cabeça
Quero ser imparcial
E sou...espacial?
Minha cabeça está viajando
Meu coração palpitando
Minhas idéias voando
Meu Eu interior me criticando
O que é certo fazer então ?
Se tudo que estou sentindo tá errado
De um jeito ou de outro tá tudo ao contrário
Que coisa esquisita meu medo
Vou cair na estrada e descer
Porque os pés no chão vão me fazer entender
Vão direcionar as palavras
Vão me resgatar
No fim...eu sou um caso sem fim
Um rascunho de roteiro
A história não se concretizou
Mas está ali a intenção
Não sei...
Não sei...
Não sei...
Fim.

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