quarta-feira, 4 de março de 2015

Uma dúvida

O infinito que existe em nós
É um monte de nós para desamarar
Nisso passa o tempo sem dó
E se eu não correr ai de mim

As vozes que falam no trem
É em monte de nota dó
Se eu tentar entender tudo
Fico louco, será meu fim

O fim da linha desse metrô
É na estação que não vou descer
Cada vez que o maquinista anuncia
Fico pensando se devo ficar e me perder

Nessa viagem lotada de gente com dúvida
Desço com a cabeça nas nuvens embaixo da terra
Não sei se caminho na Av. Paulista
Ou se volto pra Itaquera

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