sábado, 25 de julho de 2015

Caruncho

Dentro de um pote sobremesa doce
como cada incerteza
Mela minha boca cada palavra desprezada
de ontem a noite
Alimenta um caos
Concretiza o cal no muro da tristeza
É tão sério
Tão mistério
Que nem quero mais sair
Ir no baile sem aquela roupa que sustenta minha falta de razão
Ah! Minha emoção...
Não seguro
Me torturo
Tomo um golpe da sua sórdida manipulação
Você é um que tá mal resolvido
A cada página virada você vem ler comigo
E até aquele livro que não entreguei na biblioteca
Estava com você nas ruas de outra era
Daí eu atrasei
Paguei a multa
O preço de ceder
A cada olhar que você me leva
Aos horários que eu perco por estar na sua presa
Você me castigou
E teve indigestão
Porque eu sou comida vencida
Caruncho de macarrão
Sou um karma, uma alienação
E pra você me ter, adeus
Não quero não...
Não quero não...

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