segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Andando pela cidade em busca de identidade
idoneidade
Em busca de qualquer sentimento
felicidade
Algum movimento
atividades
Querendo esquecer
minhas verdades
É um mix de fatalidade com algo incrível
uma procura incansável
indescritível
você entra nesse sabe ou não sabe
tá enrustido
E meu coração vai batendo junto com as horas do relógio de algarismo romano
as horas não passam
o tempo parando
Mas quem anda sem rumo sempre busca o que preencher
Detalhes, olhares
Alguma coisa que lembra alguém
Rumores, amores
Viagens de trem
um transe de sucesso com fracasso
um embaraço
pra quem tem dúvidas
espaço
pra quem faz cálculos todo dia
trigonometria
Pra quem só busca diversão
Alegria
Eu só quero preencher os vazios
dessa vida
Talvez alguém me explique o plano
Se é claro ou escuro
se vai repetir esse ano
vou pra esquerda ou direita
Ouço um jazz ou Caetano
talvez eu não escreva condizente
Só coisas confusas saiam da minha mente
serão idéias sortidas
barras de chocolate
balas de goma...coloridas?
São textos sem conclusão
Vontade de expor paixão
continuidades incertas
porão de coisas velhas
É sentimento contido
eu não tenho mesmo juízo
São jantares sem negócios
porque eu como qualquer troço que mata minha fome
Não tem frescura pra quem sabe o que quer
Mas se não sabe
Fecha a porta poeta e escreve o na cabeça vier...

Pense em quanta gente que também é assim. Sem sentido. Sem tempo. Sem medida. Sem nada pra discutir.
Me desculpe mas meu templo de mim mesmo tem muito o que descontruir e outra vez construir. É assim.

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