segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Fortuito

Tem horas que o coração aperta
e tenta passar Onde não cabe
numa aresta
Tem hora que os fatos do jornal e a notícia
não interessa
Mesmo que eu entenda todo o caso
Sinto falta do Abraço dela
Fico quieta num silêncio
Inquieto, maresia de afeto
Mas não nego, meu amor tem nome e número de telefone
Eu nem ligo
Deixo o dia que ela tiver tranquila
me procura e me Jura que é concreto
logo some e nem campainha toca
se toca, tudo que faz mal faz bem
Outro dia ela volta e me toca bem no rosto
sinto gosto dela, como o Beijo dela ninguém tem
E daí eu quero fazer tudo pra ela ficar bem
As vezes não consigo apagar as dores
Os rumores dessa vida de vai e vem
Mas eu gosto que ela sinta que quando vou dormir
É nela que eu penso, que agradeço por existir
Eu gosto que ela veja que não ligo dela me procurar de vez em quando,  só pra eu apaixonar
É que o nome dela vira rima
O rosto dela de menina
As mãos que gosto de sentir
O fato é que não ouço nada
Só o Ré e o Dó da sua risada
E tudo que você tem pra me dizer
Eu não ligo se é problema
Se você quiser saio de cena
Mas segunda-feira eu volto pra checar se você veio
Se tava de batom vermelho
E se já posso voltar a te ver.

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